domingo, setembro 19, 2004

sempre que penso choro, o sal enche me a alma transborda para o papel e cobre o céu de azul indigo, por si só indignado por o manchar de pequenas partículas de sal que eu as chamo de luz.
fui voltei no tempo senti necessidade do regresso pela necessidade, pelo aperto da alma ou será do coração...regresso sem retorno, sem sentido perco me nestas palavras, sol , lua mar amor paixão sexo efervescência não! senti necessidade cortar romper o encadeamento.....será sempre assim escrever sem sentido quando eu não sei que sentido seguir....ou será mesmo assim a certeza que rodeia o sol a lua o universo é exactamente a de acreditar num instante espontaneo numa explosão ou na constância não esperar nada e nada esperar por nós a fluidez nem virá ter connosco nem nós com ela faz tudo parte do complexo ou simples penso que a dualidade não sobrevive neste tipo de questões nao tem razão de existir então porquê a ansia de existir?

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